Prefeitura Local: ARICANDUVA, FORMOSA E CARRÃO. Endereço: Rua Atucuri, 699 – Vila Carrão CEP – 03411-000
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Email: aricanduva@prefeitura.sp.gov.br
Sub Prefeita
No dia 15 de janeiro de 2019 foi nomeada a nova Sub Prefeita do Aricanduva, Carrão e Vila Formosa: FERNANDA MARIA DE LIMA GALDINO, que já há algum tempo atrás, prestou assessoria para a Sub Prefeitura durante 4 anos. Estivemos lá e Fernanda promete trabalhar bastante, e inclusive colocamos os vários problemas da Vila Formosa e ela disse que vai trabalhar muito para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos da Vila Formosa!
Presidente Silvia comparece à reunião com prefeito local e presidentes da CONSEG da região.

A Presidente Sílvia Inêz Machado recebeu convite da Inspetora Antônia da GCM para participar de reunião com o Prefeito Local, Junqueira e os presidentes de Consegs da Região do Aricanduva, Carrão e Vila Formosa. Na ocasião, após as apresentações o Prefeito Local explanou sobre sua vida pública e seu desejo de fazer uma excelente gestão frente a Prefeitura Regional.
Mercado Municipal da Vila Formosa

O Mercado Municipal de Vila Formosa foi inaugurado em 18 de janeiro de 1971, e funciona de terça feira a domingo, a partir das 8hs, na Praça das Canárias, fone: (11) 26740531. A Associação dos Permissionários do Mercado gerencia os 36 boxes existentes, nas seguintes áreas: empório, alimentação, quitanda, peixaria, floricultura, frutas e verduras, açougue e outros. Neste momento, o Administrador: Kaison Roberto Alves está iniciando a gestão, e pretende trazer vários eventos para o mercado, como música, dança, e outras manifestações de cultura. Antes está fazendo uma reforma do local, para melhor acolher a população e os artistas. No local tem estacionamento.
Cemitério da Vila Formosa
Homenagem ao pessoal da Revolução de 1964 – Curiosidades

Na realidade são dois cemitérios unidos: Cemitério Vila Formosa I e II. O primeiro, o Formosa I, teve sua inauguração em 14/08/1949, possui 80 mil sepulturas e 40 mil ossários. Seu administrador em 2018: Wilker Lincoln . Já o Formosa II, foi inaugurado em 1976, possui 30 mil sepulturas e 55 mil ossários. O administrador em 2018: Daniel
Quadra 47
O Vila Formosa também teria sido usado como depósito clandestino de corpos de prisioneiros dos anos da revolução de 1964. No fim de 2011, a polícia federal encontrou no local 16 sacos plásticos com ossadas datadas dos anos 80 e 90. Em 2012, os técnicos escavaram túmulos da quadra 47, onde encontraram a ossada de Jonas Guerrilheiro da Ação Libertadora Nacional (ALN) preso pela operação bandeirantes, em 29 de setembro de 1969. E, foi colocada uma placa, com homenagem ao Jonas. A quadra 47, após estas escavações foi reservada e lá encontram-se algumas homenagens aos mortos da revolução, como placas no chão, com alguns anos inscritos, tipo: 1978, 1979, 1981, … e o plantio de 03 (três) arvores, que resistem também, só que ao tempo e a falta de cuidados: como a jabuticabeira.
Vítimas da ditadura militar receberam placas no cemitério de Vila Formosa (Veja na galeria ao lado).
Um projeto, onde aconteceu as parcerias das Secretarias de Direitos Humanos e Cidadania, do Verde e Meio Ambiente e o do Serviço Funerário do Município de São Paulo, 53 vítimas que foram sepultadas em cemitérios municipais de São Paulo: Vila Formosa, Dom Bosco e Campo Grande, entre 1969 e 1979, e foram homenageadas, com a colocação de placas, sendo uma em cada cemitério.
São 31 nomes na placa do cemitério Dom Bosco (em Perus), na Zona Norte; 19 nomes na placa do cemitério da Vila Formosa, aqui na Zona Leste; e três no cemitério Campo Grande, na Zona Sul. Como parte da homenagem, também ocorreu o plantio de ipês nestes cemitérios. No dia 26 de setembro de 2017, o Cemitério de Vila Formosa recebeu as placas, homenageando os seguintes cidadãos.
Placas
ALCERI MARIA GOMES DA SILVA (1943 – 1970)
Operária e militante da VPR, foi assassinada a tiros por agentes da Oban que invadiram e metralharam a casa onde ela residia, no Tatuapé. Enterrada como indigente em Vila Formosa, seus restos mortais não foram localizados em razão das modificações nas quadras do cemitério.
ANTÔNIO DOS TRÊS REIS DE OLIVEIRA (1948 – 1970)
Militante da ALN, foi assassinado a tiros por agentes do DOI – CODI- /SP, junto com Alceri Gomes da Silva. Foi enterrado como indigente em Vila Formosa e seus restos não foram identificados até hoje.
ANTÔNIO RAYMUNDO DE LUCENA (1921 – 1970)
Operário, foi morto no sítio em que morava, em Atibaia (SP), com vários tiros espalhados pelo corpo e características de execução sumária. Foi enterrado em Vila Formosa como indigente no terreno 253, antiga quadra 57. Devido à desfiguração da quadra, seus restos mortais ainda não foram localizados..
ALCERI MARIA GOMES DA SILVA (1943 – 1970)
Operária e militante da VPR, foi assassinada a tiros por agentes da Oban que invadiram e metralharam a casa onde ela residia, no Tatuapé. Enterrada como indigente em Vila Formosa, seus restos mortais não foram localizados em razão das modificações nas quadras do cemitério.
CARLOS MARIGHELLA (1911 – 1969)
Baiano de Salvador, dirigente da ALN, foi assassinado em uma emboscada nos Jardins, em São Paulo, e sepultado como indigente no cemitério de Vila Formosa. Em dezembro de 1979, 10 anos depois, seus restos mortais foram identificados e trasladados para sua cidade natal.
CARLOS ROBERTO ZANIRATO (1949 – 1969)
Integrante da VPR, foi soldado do exército sob o comando de Carlos Lamarca, com quem desertou em 24 de janeiro de 1969. Depois de sequestrado por agentes da repressão e preso no Deops /SP, foi torturado até a morte e enterrado como indigente no cemitério de Vila Formosa como “desconhecido 2.777”.
DEVANIR JOSÉ DE CARVALHO (1943 – 1971)
Operário metalúrgico da região do ABC, militou no MRT. Ferido em tiroteio, teria sido morto dois dias depois, sob torturas, pela equipe do delegado Fleury e enterrado como indigente no cemitério de Vila Formosa. Seus restos mortais nunca foram identificados.
EDSON NEVES QUARESMA (1939 – 1970)
Marinheiro, militante da VPR, foi assassinado numa praça da cidade por agentes do DOI-CODI-/SP e enterrado no cemitério de Vila Formosa como indigente, não sendo localizados e identificados seus restos mortais até o presente.
YOSHITANE FUJIMORI (1944 – 1970)
Militante da VPR, atuou ao lado de Lamarca no Vale do Ribeira. Foi executado a tiros junto com Edson Neves Quaresma e enterrado sob nome falso no cemitério de Vila Formosa. Seus restos mortais não foram localizados e identificados até os dias de hoje.
VIRGÍLIO GOMES DA SILVA (1933 – 1969)
Operário da área química, militou no Partido Comunista do Brasil (PCB) e depois na ALN, ao lado de Marighella. Foi sequestrado e morto sob torturas. A documentação oficial indica que foi sepultado no cemitério de Vila Formosa, mas até hoje seu corpo não foi identificado e permanece desaparecido.
SERGIO ROBERTO CORRÊA (1941 – 1969)
Militante da ALN, aluno da Filosofia, Ciências e Letras na USP, teria morrido em 4 de setembro, junto com Ishiro Nagami, na explosão do carro em que estavam. Enterrado como indigente no cemitério de Vila Formosa, seus restos mortais nunca foram identificados.
ROBERTO MACARINI (1950 – 1970)
Bancário e militante da VPR, foi preso e torturado no DOI-CODI /SP. Debilitado, levou os agentes da repressão a um suposto encontro com companheiros. A versão oficial diz que ele se atirou do Viaduto do Chá. A requisição do laudo de necropsia está assinalada com um T de “terrorista”. Foi sepultado pela família no cemitério de Vila Formosa.
NORBERTO NEHRING (1940 – 1970)
Militante da ALN e professor universitário, morreu sob torturas nas mãos da equipe do delegado Fleury, embora a versão oficial, mentirosa, fale em suicídio. Foi sepultado com nome falso de Ernest Snell Burmann no cemitério de Vila Formosa. Três meses depois, a família foi avisada, a exumação confirmou sua identificação e o corpo foi trasladado para o jazigo da família.
NEIDE ALVES DOS SANTOS (1944 – 1976)
Funcionária de um supermercado e militante do PCB, foi assassinada aos 31 anos em decorrência de ação perpetrada por agentes do Estado. A requisição de exame do IML/SP contém a letra “T”, de terrorista. Seu corpo foi entregue à família em caixão lacrado e o sepultamento no cemitério de Vila Formosa foi monitorado por agentes da repressão.
MARCO ANTÔNIO BRAZ DE CARVALHO (1940 – 1969)
Carioca de Angra dos Reis (RJ), foi assassinado a tiros pelas costas, aos 29 anos de idade, por policiais do Deops/SP no bairro de Santa Cecília. Era dirigente da Ação Libertadora Nacional (ALN). Foi sepultado pela família no cemitério de Vila Formosa.
MANOEL JOSÉ MENDES NUNES DE ABREU (1949 – 1971)
Estudante da Politécnica da USP, era português de nascimento e foi assassinado pelos órgãos de repressão aos 22 anos, depois de cair numa emboscada na Rua João Moura. Foi sepultado pela família no cemitério de Vila Formosa.
JOSÉ MARIA FERREIRA DE ARAÚJO (1946 – 1970)
Marinheiro, militante da VPR, foi sequestrado em São Paulo em ação de agentes do DOI-Codi/SP. Foi assassinado durante as torturas e sepultado em Vila Formosa sob o nome falso de Edson Cabral Sardinha, na sepultura número 119, quadra 11, mas jamais localizado e identificado em razão das modificações realizadas naquele cemitério.
ALCERI MARIA GOMES DA SILVA (1943 – 1970)
Operária e militante da VPR, foi assassinada a tiros por agentes da Oban que invadiram e metralharam a casa onde ela residia, no Tatuapé. Enterrada como indigente em Vila Formosa, seus restos mortais não foram localizados em razão das modificações nas quadras do cemitério.
MANOEL JOSÉ MENDES NUNES DE ABREU (1949 – 1971)
Estudante da Politécnica da USP, era português de nascimento e foi assassinado pelos órgãos de repressão aos 22 anos, depois de cair numa emboscada na Rua João Moura. Foi sepultado pela família no cemitério de Vila Formosa.
JOSÉ MARIA FERREIRA DE ARAÚJO (1946 – 1970)
Marinheiro, militante da VPR, foi sequestrado em São Paulo em ação de agentes do DOI-Codi/SP. Foi assassinado durante as torturas e sepultado em Vila Formosa sob o nome falso de Edson Cabral Sardinha, na sepultura número 119, quadra 11, mas jamais localizado e identificado em razão das modificações realizadas naquele cemitério.
JOSÉ IDESIO BRIANEZI (1946 – 1970)
Atuou no movimento estudantil no Paraná, filiou-se à ALN e foi assassinado na pensão onde morava, no bairro do Campo Belo, em São Paulo, aos 24 anos. Enterrado em Vila Formosa, a identificação dos restos mortais trasladados para Apucarana foi questionada e colocada em dúvida por seus pais.
Curiosidade
1 – Considerado um dos maiores parques da cidade de São Paulo, onde crianças soltam pipas, algumas pessoas fazem caminhadas e outras colhem as frutas das arvores que ali dão em quantidade e qualidade.
2 – Existem muitas árvores frutíferas, como: goiabeiras, jabuticabeiras, caquizeiro, abacateiros, mangueiras, (com variados tipos de mangas) e frutas exóticas, como jambo. Não existe um levantamento dos tipos ali encontrados, mas são muitos tipos.
3 – Existem muitos pés de batata doce, e, um funcionário que já está lá por mais de 18 anos, e o pai dele, trabalhou por uns 30 anos lá, me disse que é a única coisa que não come. Mas as pessoas pegam, disse-me ele para fazer iscas para pescar. Lembro-me de José Machado agora; “Vai saber lá de fato”.
4 – A fauna está presente, com muitos tipos; pássaro preto, sabiás, papagaios, periquitos, pica pau (marrom e vermelho). Segundo, informações colhidas no local, o pica pau vermelho só aparece nos meses de outubro e novembro. Não se sabe se é época que vem procriar e de onde vem. Já apareceu também lagarto tsiu, tem muito sapo. Mas curiosamente, nunca encontraram nenhuma cobra. Tem aproximadamente uns 20 cachorros, que lá residem e que recebem um tratamento especial da Vigilância Sanitária (como vacinas).
5 – Segundo a população, rouba-se muito estepe a noite no velório. Foi montado em 2017, um posto da Guarda Civil Metropolitana, mas parece que só funciona durante o dia.
6 – O velório tem um design moderno, que já foi copiado até pelos franceses O Cemitério é mantido pela prefeitura de São Paulo, que mantém no local espaço para realizações de velórios, o maior da cidade, com 18 salas.
7 – No Formosa I tem uma sepultura em memória de Francisco José de Oliveira, como o primeiro sepultamento realizado no cemitério Vila Formosa e consta a data de 24 de agosto de 1949.
8 – Consta, que foram enterrados ali vítimas do incêndio do Edifício Joelma, de 1974, e do massacre do Carandiru, de 1992.
9 – È considerado uma grande cinturão verde aqui na zona leste, pois está em 4º lugar de área verde na cidade de São Paulo, perdendo só para o Parque Ibirapuera, Parque do Carmo e Parque Anhanguera. São Paulo.
10 -No Formosa I tem uma sepultura em memória de Francisco José de Oliveira, como o primeiro sepultamento realizado no cemitério Vila Formosa e consta a data de 24 de agosto de 1949.
11 – Segundo consta, foram enterrados ali vítimas do incêndio do Edifício Joelma, de 1974, e do massacre do Carandiru, de 1992.
12 – Cruzes Retiradas: As cruzes de concreto estão sendo aos poucos retiradas, pois estavam se transformando num enorme transtorno ambiental.
13 – Existem nascentes dentro do cemitério da Vila Formosa.
14 – Piscinão: onde estava o velório antigo, começaram as obras para construção de um piscinão, que segundo a administração da época (Gilberto Kassab), com capacidade para 20.000m3, abrigaria as aguas do rio Aricanduva. Nos dias de chuvas imensas ou muito fortes forma-se uma verdadeira cachoeira no cemitério e as aguas correm para este local, onde seria construído os piscinão. Claro que as obras estão paralisadas.
15- Famosos Sepultados: Cantor MC da Leste, sepultado em 8 de julho de 2013. Alguns políticos da região também foram enterrados lá, como Mauro Brocco, que foi militante politico e presidente da Sociedade dos Amigos de Vila Formosa.
16-Santa Popular: Considerada uma Santa Popular do Cemitério da Formosa, Débora Campos de Oliveira, foi uma criança que aos 5 anos de idade, fora brutalmente assassinada na zona leste, em 1983. Atualmente seu túmulo é visitado por muitas pessoas, que procuram alcançar alguma graça.
Endereços:
Av. João XXIII, 2537 –Vila Formosa | Fone: 2781 3755
Av. Flor de Vila Formosa, s/n – Vila Formosa | Fone: 2783 1047
Horário de Funcionamento:
Cemitério: das 8:00hs às 17:00hs
Velório: 24 horas
Fone: 2717 – 0154